A 19 de Março, bem perto do Dia da Poesia, dedicaremos o nosso encontro a Eugénio de Andrade.
Eugénio de Andrade, pseudónimo literário de José Fontinha, com uma obra que se estende por mais de quatro décadas, é um poeta à parte, à margem de grupos e correntes.
"Eugénio de Andrade (...) trazia para a poesia portuguesa uma revalorização da palavra, enquanto suporte poético da imagem e da metáfora, como unidade essencial do discurso, que era também o projecto, muitas vezes teorizado nos próprios poemas, dos autores (...) como Sophia deMello Breyner Andresen, e ainda dos que se afirmariam ao longo da década de 1960: Herberto Hélder, Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão."
Gastão Cruz, no Prefácio de Primeiros Poemas, As Mãos e os Frutos,Os Amantes Sem Dinheiro,de Eugénio de Andrade, Assírio & Alvim.
Os seus poemas são densos, fecundos de sensualidade, plenos de metáforas. Mas são também leves e eternos, como este "O Sorriso", dito pelo próprio autor:
No site da RTP Memória, pode aceder a dois documentários de Jorge Gaspar, realizados em 1993. No primeiro - Palavras Interditas - é feita uma descrição da vida do autor, e no segundo - Rosto Precário - uma abordagem à obra de Eugénio de Andrade.
Eugénio de Andrade, pseudónimo literário de José Fontinha, com uma obra que se estende por mais de quatro décadas, é um poeta à parte, à margem de grupos e correntes.
"Eugénio de Andrade (...) trazia para a poesia portuguesa uma revalorização da palavra, enquanto suporte poético da imagem e da metáfora, como unidade essencial do discurso, que era também o projecto, muitas vezes teorizado nos próprios poemas, dos autores (...) como Sophia deMello Breyner Andresen, e ainda dos que se afirmariam ao longo da década de 1960: Herberto Hélder, Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão."
Gastão Cruz, no Prefácio de Primeiros Poemas, As Mãos e os Frutos,Os Amantes Sem Dinheiro,de Eugénio de Andrade, Assírio & Alvim.
Os seus poemas são densos, fecundos de sensualidade, plenos de metáforas. Mas são também leves e eternos, como este "O Sorriso", dito pelo próprio autor:
No site da RTP Memória, pode aceder a dois documentários de Jorge Gaspar, realizados em 1993. No primeiro - Palavras Interditas - é feita uma descrição da vida do autor, e no segundo - Rosto Precário - uma abordagem à obra de Eugénio de Andrade.
Quem quiser descobrir mais sobre o autor poderá ainda fazê-lo aqui.
Deixo mais um poema, "As Palavras Interditas", do programa Um Poema por Semana, de Paula Moura Pinheiro, aqui dito por Margarida Carvalho:
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