"Passaram dez anos desde a publicação do seu último romance, A Amante Holandesa. Porquê um hiato tão longo até este Mentiras & Diamantes?
R: Hiato relativo, porque entretanto escrevi outras coisas, um segundo guia de Portugal, um guia de Lisboa e um estudo político social, A Ira de Deus sobre a Holanda, artigos aqui e ali, um ou outro ensaio. Mas acontece que no respeitante à escrita de ficção sou extremamente vagaroso, levanto-me dificuldades, problemas que só na minha cabeça existem. Fora isso sou um crítico embirrento de mim mesmo, o que hoje me parece satisfatório desagrada-me amanhã, emendo sem fim, recomeço não sei quantas vezes. E não vou falar dos romances deixados a meio, nem dos que ficam pelo esqueleto. Felizmente o meu pão-nosso de cada dia não depende da escrita, caso contrário teria um sério problema."
Poderá lê-la na íntegra aqui.
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